A associada da CervBrasil, Krug Bier, é citada em matéria do jornal “Hoje em Dia”, como exemplo de cervejarias artesanais que estão conseguindo driblar a crise com aumento de capacidade produtiva, geração de empregos e ampliação de participação no mercado.
Confira abaixo a matéria:
Com fábrica em Nova Lima, polo cervejeiro do Estado, a Krug vai investir R$ 3 milhões em ampliação da produção, readequação da fábrica e automação dos processos. Hoje, a empresa produz 300 mil litros de cerveja por mês e vai passar para 400 mil litros.
“Compramos três tanques de 18 mil litros cada e estamos mudando o layout da fábrica para agilizar os processos. Além disso, vamos automatizar uma parte da produção, que vai se tornar mais eficiente”, diz o sócio da cervejaria, Alexandre Bruzzi.
A empresa possui atualmente 60 funcionários. Cinco foram contratados após o início das mudanças. Além dos empregos fixos, pelo menos 20 autônomos são contratados para os eventos. “Esse número, sim, pode aumentar”, comenta Bruzzi.
A expansão da fábrica vai permitir que mais pontos de venda sejam atingidos. “Estávamos na capacidade máxima. Agora, teremos uma folga”, diz.
Produzida em São Gonçalo do Rio Abaixo, a Prussia Bier comprou uma nova máquina para envasar a bebida. Com ela, será possível aumentar em quase sete vezes a produção de garrafas, saltando de 23 mil para 153 mil unidades. A previsão é a de atingir a nova capacidade produtiva em dois anos.
O diretor executivo da empresa, Fernando Cota, atribui o bom momento do mercado a uma mudança de hábito do consumidor. “As pessoas deixam de tomar duas comuns para tomar uma artesanal. Mas, mesmo assim, a maioria ainda opta pelas mais em conta”, pondera Cota.
Focar em cerveja engarrafada é chegar mais longe com a bebida. “Diferentemente do chope, a cerveja, por ser engarrafada, pode ser levada para pontos de vendas mais distantes”, justifica o executivo. O investimento na empresa, que também receberá obras de melhoria, será de R$ 900 mil.
A cervejaria Loba, fabricada em Santana dos Montes, vai dobrar a capacidade produtiva, saltando de 60 mil litros por mês para 120 mil litros. Para agilizar a produção, a empresa comprou uma máquina para engarrafamento e envasamento. “Antes, tínhamos um equipamento para cada função. Agora, a mesma máquina faz de tudo”, afirma o gerente comercial, Felipe Amâncio. O valor do investimento não foi informado.
ALÉM DISSO
Em 2018, a Backer fez diversos investimentos em planta física e equipamentos , com intuito de dobrar a produção. De acordo com a diretora de Marketing da empresa, Paula Lebos, o mercado reagiu com surpresa. “Ouvimos de muitas pessoas: ‘Vocês estão loucos? Como investir e contratar com o Brasil passando por recessão econômica e política?’. Mas acreditamos, lançamos novos rótulos de cervejas, o primeiro whisky single malte artesanal cervejeiro, e o Hop Gin, ambos já premiados internacionalmente”, diz. Ela admite que a Backer passou por dificuldades com a retração do mercado, aumento do dólar, crise na indústria do vidro e aumento do malte, mas diz que as perspectivas para 2019 são as melhores. “Já estamos vendo melhora e aquecimento em nosso setor”, comenta.
Confira abaixo o link da matéria por Tatiana Moraes:
https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/cervejarias-artesanais-ignoram-crise-1.751430